Resenha: A Última Música

{Imagens da internet, porque, no momento, o livro está emprestado}

Olá, amores! Eu voltei. Não sei por quanto tempo, mas voltei. Depois de todo aquele sumiço, eu acabei me rendendo e voltei com o blog. Mas... Opa, o nome mudou. Com o decorrer do blog vocês entenderão o por quê. Agora vamos a resenha.

Veronica Miller, que prefere ser chamada de Roonie, é obrigada a passar o verão com seu pai, na Carolina do Norte. E o seu irmão, Jonah, a acompanha na viagem. Roonie ainda não perdoou seu pai por ter os abandonado.

Ele, pianista de concerto, tocava com a nossa protagonista quando ela era menor, e ele era casado com sua mãe. Entretanto, com o passar dos anos, a opinião, o estilo, e as maneiras de agir de Roonie mudam, e ela recusa-se a tocar novamente.

Quando chega ao seu destino, Roonie vai até uma praia. É onde ela conhece Will, com quem vive seu romance. Ao primeiro momento, Roonie tem uma visão errada de Will (que geralmente causa ao leitor o mesmo efeito), porém, com o decorrer do livro, nós veremos que ele não é tão superficial assim.

Sim. Eu demorei para ler este livro. A história, como em alguns livros do Nicholas Sparks, fica um pouco previsível, e - até mesmo - clichê. Mas apesar de todos estes "poréns", o modo com que os fatos ocorrem ao longo do livro é de uma ternura inexplicável. A Última Música com toda a sua simplicidade consegue ser um livro explicitamente emocionante.

Não vou mentir, após ouvir tantos "Que livro maravilhoso!" me senti empolgada para lê-lo, estava preparada para bastante lágrimas, pois sabia da fama do autor de mexer com o lado sentimental das pessoas, mas não foi bem isso que aconteceu. É um livro bom, não vou negar, mas, eu creio que poderia ser melhor.

Quanto aos personagens homens? Will aprendeu a ser forte com o tempo, mas creio que faltou-lhe coragem para enfrentar sua mãe em determinados momentos. Jonah é um amorzinho, mais fofo impossível. Marcus? Ah, Marcus, o nosso antagonista me fez ter um ódio absoluto por ele, coisa que raramente acontece com os vilões dos livros que leio. Steve é um pai bem compreensivo e audacioso, um bom exemplo de pai.

 

Em sumo,  a Última Música foi o primeiro livro do Nicholas Sparks que eu li, e não me arrependo por ter tomado esta atitude. É uma leitura leve e bem dinâmica, e o modo que o autor escreve me fascinou, porque ele sabe fazer com que o leitor possa sentir, juntamente com o personagem, cada um de seus sentimentos de uma maneira compreensível, sem muitas informações de uma só vez. Não há algo que o faz destacar-se em minha estante. Sem dúvidas, é um ótimo livro.

Editora: Novo Conceito

Páginas: 397

Nota: 3/5